Diabetes Melittus: Suplementação para manter a saúde óssea
O Diabetes Mellitus é uma desordem metabólica, que pode modificar o nível nutricional dos pacientes afetados pelo aumento na excreção urinária de nutrientes importantes. Esses pacientes classificam-se entre os grupos que apresentam riscos de possuir concentrações de vitaminas e minerais diminuídas.
Vários nutrientes da dieta são importantes para o adequado funcionamento dos sistemas antioxidantes e preservação da saúde óssea. Entre eles destacam-se a Vitamina E (α-tocoferol), protetor de membranas celulares, e os minerais zinco, cálcio e fósforo.
Desta forma a suplementação com minerais essências para a manutenção da saúde do osso evitando o aparecimento da osteoporose, são fatores importantes. A seguir vamos abordar alguns nutrientes e sua ação:
1. Cálcio
O cálcio é um nutriente necessário em funções biológicas como a contração muscular, mitose, coagulação sanguínea, transmissão do impulso nervoso ou sináptico e o suporte estrutural do esqueleto. Muitos estudos tem demonstrado que o consumo de cálcio previne doenças como a osteoporose, hipertensão arterial, obesidade e câncer de cólon.
A redução da ingestão dietética e/ou redução da eficiência da absorção, aumenta a sensibilidade do esqueleto aos efeitos reabsortivos do paratormônio, portanto a ingestão reduzida faz com que o mineral já utilizado no osso seja remanejado para outras funções fisiológicas vitais, como manutenção dos níveis de cálcio no sangue, resultando futuramente na osteoporose.
Vários eventos concomitantes concorrem para a utilização do cálcio pelo organismo, como: capacidade de absorção intestinal, metabolismo ósseo, excreção renal, ingestão de vitamina D, elemento necessário à obtenção dos benefícios nutricionais do cálcio.
Uma adequada concentração de cálcio é necessária para preservar a integridade do esqueleto em humanos e animais, e uma baixa ingestão de cálcio é um dos maiores fatores nutricionais envolvendo a osteoporose.
Fontes: leite e derivados, vegetais verdes escuros, sardinha
2. Fósforo
O fósforo é regulador da formação óssea e inibidor da reabsorção, contudo, há concordância de que altas quantidades podem ser prejudiciais para o osso. A elevação no fósforo dietético incrementa sua concentração plasmática, produzindo queda transitória no cálcio ionizado plasmático, resultando em elevação da secreção do paratormônio e potencialmente reabsorção óssea.
Fontes: leite e derivados, carnes, castanhas, vegetais verdes escuros.
3. Vitamina E
A vitamina E é um composto essencial, posto que o organismo não pode sintetizá-la, e a sua obtenção é realizada através da dieta em pequenas quantidades. Estudos indicam que a suplementação de vitamina E exerceria influência na saúde óssea pela sua capacidade antioxidante.
Fontes: óleos vegetais, nozes, amêndoas, castanha do Pará, sementes de girassol.
4. Zinco
A relação zinco-diabetes pode ser atribuída, principalmente, ao estimulo à secreção e estocagem de insulina e do metabolismo da glicose. Adicionalmente, em pacientes com diabetes evidencia-se o risco aumentado para a deficiência de zinco, atribuído, geralmente, às perdas do mineral na urina, diminuição da capacidade intestinal de absorção de zinco, além da baixa ingestão dietética. Pelo fato destes pacientes constituírem uma população de risco podendo desenvolver a deficiência de zinco, os estudos apontam a necessidade de suplementação deste mineral.
Fontes: carnes, grãos integrais, vegetais verdes escuros, castanhas.