Hipertensão arterial na gestação
A hipertensão arterial atinge um em cada quatro brasileiros e tem como causa fatores múltiplos como o estresse, diabetes, consumo de alimentos ricos em sódio, obesidade, sedentarismo e fatores genéticos. Essa doença causa um aumento na pressão nas paredes dos vasos sanguíneos o que pode levar a danos hepáticos, problemas renais, derrames e infartos.
Na gestação, a predisposição ao desenvolvimento dessa doença aumenta. A hipertensão pode surgir a partir do quinto mês de gestação, sendo seu diagnóstico realizado nos exames de pré natal. Quando a doença se manifesta ela permanece até o final do período gestacional e pode desaparecer depois de 12 semanas após o parto. Porém se esta condição não for controlada pode se tornar um problema crônico.
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Portanto, o acompanhamento das gestantes que apresentarem elevação da pressão arterial é primordial, sendo feita pelo médico. A primeira conduta do tratamento não envolve medicamentos, realiza-se a modificação alimentar pelo nutricionista e repouso, mas se não houver melhora inicia-se a intervenção medicamentosa. Esse quadro é conhecido na gestante como pré-eclampsia, caracterizado pelo aumento da pressão arterial e eliminação de proteína na urina. Em casos mais graves, essa condição pode evoluir para eclâmpsia, caracterizada pelo aparecimento de convulsões, podendo levar ao coma e óbito materno.
As mulheres que já apresentam hipertensão antes de engravidarem devem procurar seguir a terapia medicamentosa adequadamente e procurar realizar modificações nos hábitos de vida e alimentares. Para o bebê, a pressão alta pode levar ao parto prematuro, retardo no crescimento intrauterino e em casos mais graves lesões neurológicas e até morte perinatal.
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