“Quando nascer, eu aviso”
Uma frase tão simples, educada e capaz de trazer mais paz do que você imagina.
Um dos sentimentos envolvidos do positivo ao nascimento em mulheres que almejam preparar-se para o parto, é a solidão.
Estar grávida e em busca de uma assistência humanizada, no Brasil, já pode despertar este sentimento por si só. Porém, sempre digo: Não desista! Existem profissionais que respeitam o processo de parturição e seus desejos, tê-los por perto fará muita diferença em sua experiência da gestação ao pós-parto.
Além da busca por profissionais de assistência obstétrica humanizada, o apoio familiar e de amigos – ou melhor, a falta dele – é mais um dos fatores que levam ao sentimento de solidão.
Ao dividir com os familiares e amigos, muitas mulheres ouvem frases, como:
Você está louca!
Você é mole e não vai aguentar.
Vai colocar o seu bebê em sofrimento.
E, quando no final da gestação:
Esse bebê está passando da hora.
Nasce quando? Tá demorando.
Já agendou a cesárea?
O resgate do fisiológico – natural – no nosso país, não é fácil. É preciso ter muita persistência, paciência e coragem. Palpites e opiniões não solicitadas, querendo ou não, nos fazem questionar se estamos mesmo no caminho certo. Gera inseguranças.
Se quer um conselho… Discuta suas possibilidades com quem te entende e te apoia. Poupe dos detalhes quem duvida de você, de suas escolhas e de seus desejos. Aderir a frase: “Quando nascer, eu aviso”, é libertadora.
O caminho certo é aquele que você trilha baseado nas suas crenças, nas informações de qualidade recebidas, nas suas dúvidas sanadas e na escolha do que você acredita ser o melhor para você e seu bebê, ciente de que o desfecho pode ser diferente do idealizado, mas o correto para o momento.