Série: O parto – Dequitação da Placenta
Quem nasce agora é a placenta.
A placenta é um órgão que liga a mãe ao feto e o feto à mãe. Essa comunicação é de extrema importância para o desenvolvimento e saúde do bebê. Sua principal função é trocar substâncias entre eles. Além disso, possui função endócrina, ou seja, produz hormônios.
Ela se desenvolve no início da gestação e cumpre as funções a ela destinadas até o nascimento. Quando o bebê “sai”, ela perde sua utilidade. Certo? Sendo assim, o corpo passa a trabalhar para expulsá-la.
É comum pensarmos que o trabalho de parto acaba assim que o bebê nasce, mas “não é assim que a banda toca”. A placenta também precisa nascer.
Independentemente do tipo de parto, a placenta e todas as estruturas “acessórias” que se formam no corpo da mulher apenas para a gestação são “retiradas”. Em partos via vaginal, o próprio organismo tende a cuidar desta expulsão e o tempo em que isso ocorre depende de mulher para mulher, costumando não ultrapassar 60 minutos. Nas cesarianas, os médicos realizam o procedimento.
Quando a placenta nasce, o trabalho de parto acaba.
Na maioria das vezes, a placenta é descartada em ambiente hospitalar, podendo – antes e para as mães que desejam – ser carimbada como uma lembrança da gestação e do parto. Em alguns casos e culturas, há mulheres que consomem um pouco da placenta, reproduzindo o que animais fazem na natureza, de acordo com seus objetivos e crenças. Outras, retiram-na do ambiente hospitalar (com autorização) para confecção de alguma peça ou artesanato. Fica a critério de cada uma.