Aprendizagem linkada na tecnologia

As tecnologias usadas na educação estão propondo a reinvenção do comportamento escolar, das formas de como o docente auxilia na transmissão de conteúdo e de como o aluno absorve

Alguns meios de comunicação com os quais estamos acostumados a nos relacionar diariamente não foram criados para fins educacionais, mas já estão quase que irreversivelmente associados a esse conjunto. O rádio, a televisão e o próprio computador, por exemplo, têm feito parte do contexto de ensino e aprendizagem há alguns anos e hoje já são integrantes do processo tecnológico pelo qual passa o ensinar e o aprender.

As tecnologias usadas na educação estão propondo a reinvenção do comportamento escolar, das formas de como o docente auxilia na transmissão de conteúdo e de como o aluno absorve tudo que é proposto em sala e fora dela. Isso mesmo, pois a aprendizagem já não se restringe ao tempo e espaço de uma aula. As barreiras temporais e territoriais foram derrubadas e o educar ganha espaços globalizados. Há tempos isso vem mudando e a adequação convida professores, gestores e pais a repensarem a escola diante da cibercultura.

Condição de época pela qual passamos, a cibercultura nos traz um convite à plasticidade educacional. O cibermundo escolar impõe ao professor um pensamento e uma atitude inovadora a cada conteúdo tratado. Aproximar o aluno do contexto apresentado pode ser feito mediante um recurso de tecnologia, com vídeo, em plataformas digitais, por exemplo. Pesquisa divulgada recentemente confirma que profissionais e estudantes creditam que as plataformas digitais tornam o ensino mais atraente e fácil e o que não faltam são oportunidades para que educação e tecnologia caminhem juntas.

Cada um em seu papel, pais, professores, gestores e alunos precisam se dar conta da emergência tecnológica à qual estamos submetidos e cabe-nos refletir e discutir conjuntamente sobre esse contexto que nos é apresentado.

Caroline Petian

É jornalista e doutora em Comunicação e Cibercultura.

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