No controle da aprendizagem
Aproximar o conteúdo da aula do interesse dos alunos é um desafio para o professor deste século.
A todo o momento o docente planeja artifícios para unir aluno e conteúdo de forma atraente e esta não é uma tarefa fácil. A tecnologia que une também pode dispersar e o desafio nosso de cada dia é escolher a melhor delas para atingirmos o objetivo da aprendizagem.
O uso de um recurso relativamente novo tem feito sucesso nesse processo e tem sido aposta nos últimos tempos: games. Jogos eletrônicos utilizados em aula de modo a engajar os estudantes despertando o interesse e aumentando a autonomia, tão desejada no processo de ensino-aprendizagem.
A gameficação, como é chamada, é, portanto, fazer uso das dinâmicas dos jogos de computador para solucionar problemas propostos, resolver desafios com o propósito de absorver mais ativamente o conteúdo da aula. A questão é contextualizar utilizando os jogos, uma prática que há tempos é comum e atraente aos jovens, principalmente.
Contextualizar, aproximar, envolver e manter a concentração. Com este tripé, utilizando jogos na educação pode-se manter o aluno em flow (fluxo) que é quando há total envolvimento na atividade desenvolvida. Níveis altos de concentração e interesse visando absorver o conteúdo a ser apreendido. Um desafio ao educador e às práticas educacionais.
São oportunidades de aperfeiçoarmos técnicas de ensino que efetivamente vinculem conteúdo e aprendizado. O aluno está habituado e acostuma-se rapidamente com novidades tecnológicas. O professor, por sua vez, precisa estar atendo e adaptar-se às mudanças da época que transformam os caminhos do ensino e apontam para o cenário da autonomia que está se apresentando à Educação.
Infelizmente ainda vemos muitos professores resistentes à tal adaptação.