Realidade aumentada na sala de aula

A tecnologia tem acompanhado o desenvolvimento da humanidade. A própria evolução desta deve muito à tecnologia. Na educação não tem sido diferente, o uso de aparatos tecnológicos vem auxiliando o crescimento e modificação desta área.

Desde o rádio e a TV sendo utilizados nas escolas até o atual modelo de softwares especialmente criados para fins educacionais nos mostram que Educação e Tecnologia estão unidas em um casamento feliz. Uma relação afortunada quando estão unidas no momento certo e para o público certo.

A realidade aumentada, por exemplo, é uma grande conquista tecnológica que foi apropriada pela Educação há alguns anos. Neste link podemos ver partes do corpo humano “saltando” da tela do computador diretamente para as mãos e olhos de quem está disposto a estudá-las. Esse modelo está sendo fantástico para trabalharmos com pesquisa no ensino superior e no ensino médio, por exemplo. O mesmo molde nem sempre daria certo para os anos básicos da educação, na infância.

Inicialmente pensada para jogos e filmes, era algo que não se imaginava que fosse enraizar no meio educacional. Porém, o recurso está instituído na educação superior, ainda de forma modesta, mas já promove inovações.

A educação com a qual ainda estamos acostumados data de séculos de existência e mesmo com ela sabemos que as experiências são mais valiosas que apenas teorias. Estudar biologia só em livros é bem diferente de ver de perto os processos celulares acontecendo, por exemplo. E se a teoria e a prática estivessem juntas com maior freqüência na sala de aula? Seria enriquecedor para o aprendizado, sem dúvida!

Contar a História do Brasil e mostrar como tudo aconteceu tece com maior agilidade a construção do aprendizado dos estudantes. Mostrar as reações químicas “ao vivo” é mais completo do que apenas contar aos alunos como elas se realizam. Itens que podem ser de difícil compreensão por parte dos alunos se pensarmos no modelo clássico de ensinar.

Talvez não cheguemos de fato ao dia em que os carros voarão ou que viveremos no espaço, como era um ideal da evolução tecnológica, mas enquanto isso, podemos extrair o máximo da tecnologia disponível para vivermos momentos de aprendizado antes nunca imaginados. Usar a tecnologia para experienciar!

Caroline Petian

É jornalista e doutora em Comunicação e Cibercultura.

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