Vinícola Marchese Di Ivrea traz enólogo Joel Ferrari para acompanhar a colheita das uvas Sangiovese

Vindima acontece dia 27 de agosto, a partir das 16h30, na sede da empresa em Ituverava, com degustação de vinhos, seguida de jantar típico italiano

imagem_release_729706No sábado (27/08), a partir das 16h30, a vinícola Marchese di Ivrea, de Ituverava (SP), realiza a vindima, colheita das uvas viníferas Sangiovese, com a presença do enólogo Joel Ferrari, especializado em Viticultura e Enologia e membro da Enovitis, consultoria na elaboração de vinhos.

A previsão para este ano é de uma safra de 10 toneladas deste tipo de uva. Após a colheita, por volta das 18h, terá início a degustação dos cinco rótulos de vinhos produzidos na vinícola. Às 19h, será servido um jantar típico italiano. No cardápio: Bistecca alla Fiorentina.

A vinícola, filial da matriz italiana, trabalha com três tipos de uva. A Sangiovese e a Moscato Giallo são as mais sofisticadas e geram produtos mais caros. Animado com as perspectivas de produção por conta do clima da região, Luis Roberto di San Martino-Lorenzato, proprietário do empreendimento, investiu em clones das mudas italianas e iniciou, em 2006, a plantação do vinhedo. As duas qualidades devem render este ano uma safra de 10 toneladas cada. “Depois da vinificação, aproveitamos a casca para fazer grapa, a aguardente produzida com a casca da uva. Somente depois desse processo é que a casca vai para o aterro, vira adubo e passados seis meses ela volta para o vinhedo. Não desperdiçamos nada”, afirma o empresário.

A outra qualidade, a Niágara, mais tradicional, é para consumo. “Vendemos a Niágara para o consumo, cerca de 60 toneladas, às redes de supermercados e atacados. Pois com ela só se consegue fazer vinho de mesa, produto mais barato”, diz Roberto.

A fábrica própria tem capacidade de produzir 50 mil litros por ano e está sendo ampliada. Atualmente, a vinícola exporta para países como os Estados Unidos, Portugal, Suíça e Itália. O carro chefe da casa, o vinho Arduíno, já foi premiado como o melhor vinho brasileiro na Exposição Mundial de Vinhos em Milão, e em 2015 foram vendidos 20 mil litros da bebida.

Kennedy Oliveira

É formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelas Faculdades COC (atualmente Estácio). É pós-graduado em Comunicação: linguagens midiáticas, pelo Centro Universitário Barão de Mauá.

Deixe uma resposta