Mulheres assumem cada vez mais a gestão de propriedades rurais e levam tecnologia ao campo

Plataforma e-Agro auxilia administradoras no dia a dia dos negócios; com o sistema, empresária mineira tem sua fazenda na palma da mão no smartphone ou no tablet, 24h por dia

Durante anos o agronegócio foi um setor totalmente masculino. Os homens eram os principais gestores de propriedades rurais. Com o passar do tempo o cenário mudou e as mulheres estão cada vez mais inseridas na área. Elas estão sempre antenadas e levam novidades para dentro da porteira. A tecnologia chegou para ficar e as mulheres já perceberam a importância dela.

Camila Cristina Binotto, de 35 anos, é biomédica e sempre teve afinidade com a agricultura. A inspiração surgiu na família. Filha e irmã de agrônomos acompanhou de perto a rotina de trabalho dos dois, desde pequena. Mesmo com tanta proximidade, não imaginava que assumiria a gestão de uma propriedade. A mudança aconteceu em 2012 quando o pai comprou o Sítio Novo Horizonte, em Araxá (MG), com 65 hectares de cultivo de café.

“Comecei a fazer cursos sobre cafeicultura e me apaixonei pelo assunto. Abandonei a biomedicina e hoje me dedico à propriedade ao lado do meu pai”, comenta.

Camila é a gerente administradora do local. Para alcançar resultados positivos passou por dificuldades.

“Tive problemas com os funcionários. Eles não acatavam as minhas coordenadas. Foi difícil implantar as técnicas de terreiro e de secagem, pois a equipe trabalhava há anos de uma maneira eu queria fazer de outra. Com tempo e ‘jeitinho’, tudo foi mudando e se encaixando”, conta. E ainda completa “na minha visão o sexo é indiferente na hora da administração. O importante é ter capacidade na execução das tarefas. Acredito que as mulheres são até mais cuidadosas em algumas atitudes”, avalia Camila.

Dia a dia

A rotina de trabalho de Camila é intensa. Realiza a gestão financeira, o controle de funcionários, a manutenção dos implementos, a compra de materiais, as cotações, as certificações e a regulação de implementos e das máquinas de colheita e manejo de terreiro.

“Em período de safra viajo todos os dias de Uberaba a Araxá, ida e volta. Tenho uma filha de oito anos. Para cuidar dela conto com a ajuda da minha mãe na hora de levar à escola e a outras atividades. Na entressafra, diminuo as viagens para duas ou até três vezes por semana. Assim, consigo conciliar a rotina de gerente e de mãe”, explica.

Camila foi em busca de tecnologia. No começo, contava com o auxílio de um sistema financeiro. “O software não tinha proximidade alguma com a minha atividade. Atuo com custos, lançamentos de dados, entre outros. Quando conheci a plataforma e-Agro me apaixonei. Hoje, ela gerencia todo o meu controle operacional. Me envia os recursos de venda e estoque, os lançamentos diários de despesas e programo as contas a pagar. É um aplicativo perfeito para quem precisa de uma gestão operacional e financeira”, diz.

Da Redação

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