Escola alemã: estilos, características e alguns mitos
Pra bater um papo legal sobre cerveja, vamos começar do começo entendendo um pouco sobre as 4 escolas cervejeiras, um pouco de suas histórias, características e estilos. Depois de ter esses conhecimentos básicos, sua vida vai ficar muito fácil na hora de ir fazer compras e reabastecer seu estoque.
A primeira e que vamos conversar bem resumidamente é a escola alemã. Uma das mais tradicionais e antigas.
Alguns – entre os diversos – estilos da escola alemã que podemos citar são: German Pilsner, Berliner Weisse, Helles, Keller, Kolshi Weizenbock (claras) Bock, Doppelbock, Rauchbier, altbier (escuras).
Existe o mito de dizer que quem bebe cerveja estilo alemão não é bebedor de cerveja porque não gosta de amargor. Com base em que as pessoas falam isso? Berliner Weisse por exemplo tem um azedinho especial que até inspirou a Brasileira Catharina Sour. Rauchbier tem suas características bem defumada que remetem à bacon e esses dois estilos são bastante complexos, tanto acredito que sejam difíceis para cervejeiros iniciantes. Eu indicaria para quem está começando a acostumar o paladar cervejeiro, a Helles por exemplo. Leve e refrescante e lembra bastante uma Pilsen.
Mas mesmo com essa variedade de estilos, muito se fala na lei da pureza alemã. A famosa Reinheitsgebot da qual se diz que se deve usar na fabricação de cerveja apenas água, malte e lúpulo. E o que seria a lei da pureza alemã? Nos tempos modernos é apenas Marketing! Afinal não existe cerveja sem levedura. Inclusive, ela é responsável pelo aroma de cravo e banana, principal característica das cervejas de trigo.
Num outro dia a gente bate outro papo sobre esses detalhes da lei da pureza alemã… como surgiu e porquê hoje em dia é marketing. Esse vai ser um tema polêmico, acreditem!
E aí, qual estilo alemã vai ser sua escolha do seu final de semana?
Prost!