Moda Conceitual x Moda Comercial
Continuando na onda das temporadas fashion do calendário da Moda, é comum vermos nos desfiles de moda e editoriais de revista, looks bem exagerados. E então pensamos… nunca será usado aquele tipo de roupa, maquiagem, penteado ou acessório.
Porém, nem sempre o que vemos nas passarelas ou editoriais precisa ser seguido a risca no nosso dia a dia. Os desfiles de moda podem ser comercial ou conceitual.
Um desfile conceitual, assim como a moda conceitual, deve ser entendido como um ato criativo de ousadia. Não há diferença se é uma marca de luxo ou não. A moda conceitual cria um ambiente de reconstrução de padrões, normas, conceitos e história para estabelecer ligações de todos os tipos entre a reflexão artística.
Exemplos de desfiles conceituais:
Em seu conceito o estilista se inspira em algum tema para criar sua coleção, pode ser uma música, arte, animal, filme, determinada época ou lugar, entre outros. Expressa a identidade da marca, de forma extravagante e exagerada. Esses desfiles vão apontar os tecidos, texturas, cores, estampas e modelagens que serão tendências nas próximas coleções.
Exemplos de makes conceituais:
Já nos desfiles comerciais as peças são apresentadas de forma menos extravagante, mais confortáveis e comportadas. São as peças adaptadas para o dia a dia, portanto, são mais discretas. A moda comercial visa predominantemente vender um produto.
Desfiles comerciais das marcas Animale, Colcci, Dolce&Gabbana e Tommy Hilfiger:
Sua criação é inspirada nos desfiles conceituais, buscando nos detalhes, tipo de tecido, cores, estampas, texturas e caimento… as tendências para a próxima temporada e que serão comercializadas. Mas já apresentando a forma real do produto final.
No caso das maquiagens e penteados isso também não é diferente. Os maquiadores e cabeleireiros também expressam suas identidades ou se inspiram em algo para criar o style. Para que no comercial possa ser adaptado para nosso dia a dia.