Fé viva
E hoje temos a vigésima primeira história da Coluna “Preces de Esperança”. Vale a pena conferir!
O corpo já está bem comprometido. As sequelas do AVC são importantes. O rosto pálido e as mãos quase imóveis, aparentemente sem forças, denunciam uma saúde física bastante fragilizada.
Ouvir que, ao lado de seu leito, está um padre significa resgatar suas referências religiosas. E, embora a voz tenha dificuldade de verbalizar o que o coração sente e deseja expressar, dos olhos escorrem as lágrimas que revelam uma fé viva, do tempo em que a missa de domingo – sua identidade cristã – constituía, possivelmente, um de seus programas favoritos de fim de semana, especialmente em virtude de sua dedicação ao ministério da eucaristia.

A presença do Capelão Pe. Josirlei, naquele momento de visita e oração, conectou o paciente a uma paz interior que o permitiu pronunciar, com sua fraca voz, três palavras que reafirmaram sua fé e sua ligação com o Sagrado: Amém, Deus e Obrigado.
A assistência espiritual e religiosa prestada a um paciente enfermo o auxilia no resgate do sentido da vida, uma vez que a dor causada pela doença limita sua história. E a religiosidade reforçada pela imagem do sacerdote tende, então, a atenuar essa condição, visto que remete a existência de um Ser que nos é superior.