Fé viva

E hoje temos a vigésima primeira história da Coluna “Preces de Esperança”. Vale a pena conferir!

O corpo já está bem comprometido. As sequelas do AVC são importantes. O rosto pálido e as mãos quase imóveis, aparentemente sem forças, denunciam uma saúde física bastante fragilizada.

Ouvir que, ao lado de seu leito, está um padre significa resgatar suas referências religiosas. E, embora a voz tenha dificuldade de verbalizar o que o coração sente e deseja expressar, dos olhos escorrem as lágrimas que revelam uma fé viva, do tempo em que a missa de domingo – sua identidade cristã – constituía, possivelmente, um de seus programas favoritos de fim de semana, especialmente em virtude de sua dedicação ao ministério da eucaristia.

Foto: Arquivo Pessoal

A presença do Capelão Pe. Josirlei, naquele momento de visita e oração, conectou o paciente a uma paz interior que o permitiu pronunciar, com sua fraca voz, três palavras que reafirmaram sua fé e sua ligação com o Sagrado: Amém, Deus e Obrigado.

A assistência espiritual e religiosa prestada a um paciente enfermo o auxilia no resgate do sentido da vida, uma vez que a dor causada pela doença limita sua história. E a religiosidade reforçada pela imagem do sacerdote tende, então, a atenuar essa condição, visto que remete a existência de um Ser que nos é superior.

Capelão Pe. Josirlei e Lucimara Souza

Recortes da realidade que suscitam esperança, fé e amor. Experiências vividas pelo Capelão Pe. Josirlei, traduzidas por Lucimara Souza.

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