Qual é o sentido da vida?
E hoje temos a vigésima história da Coluna “Preces de Esperança”. Vale a pena conferir!
Jesus disse: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve”. (Mt 11, 28-30)
A passagem da sagrada escritura nos direciona a partir de uma crença. Crer é acreditar, é ter fé, é ter confiança em algo ou alguém. Crer na Palavra desse Jesus que chama os cansados e os oprimidos a partir da promessa “Eu vos aliviarei” é entregar-se a Ele, é concordar com Ele, é aderir a Ele, é aceitá-lo, enfim.
Cristãos buscam o sentido da vida a partir da comunhão com Deus… E, ao primeiro sinal de desânimo, tristeza, é a Ele que recorrem. Mas e quando não se tem a crença nesse Deus?
Padre Josirlei pegou um Uber para voltar pra casa após a missa em um domingo. De batina, começou a conversar com o motorista, estudante de psicologia. O moço, muito questionador, se referia a Deus como um ser irônico, palhaço.

O padre, observando a forma como ele falava, disse:
– Você está tão preocupado com o rosto de Deus, se ele é palhaço, se é irônico… Se você fala assim Dele, significa que Ele te afeta, Ele te incomoda de certa forma, mesmo você sendo ateu. Será que esta não é uma maneira de falar com Ele?
– Que isso? – perguntou.
– É verdade… – respondeu o padre.
O diálogo abriu espaço para uma reflexão, distante de julgamentos. O padre o acolheu ouvindo seus questionamentos…
Não crer em Deus não diminui aquele moço como ser humano.
As pessoas não-cristãs buscam igualmente um sentido para sua vida e um significado para todas as suas experiências, sejam elas de dor, de angústia e, até mesmo, de alegria. E, para nós, cristãos, acolhê-las e ouvi-las faz parte do sentido da nossa vida, que tem sua raiz no amor Daquele que acreditamos ter nos dado a vida.
Ao chegar ao destino, sua casa, o padre perguntou se ele poderia aguardar um pouco, até que pudesse pegar um presente pra lhe oferecer. Ele disse que sim. Foi, então, que Pe. Josirlei, minutos depois, voltou e ofereceu-lhe o livro de Viktor Frankl, “Em busca do sentido”. E completou, ao entregar-lhe o presente e se despedir:
– De que adiantam adornos lindos, de marca e cheios de status ao seu redor se eles irão aprisionar seu lindo coração, sua alma pura e sua vida plena. É preciso se libertar…
Ele agradeceu e foi embora. Com toda certeza, deve ter ficado bastante reflexivo.
E para você? Qual é o sentido da vida?