De aquário com peixe a TV de tubo: os achados mais curiosos da Rodoviária de Ribeirão Preto
Setor de Achados e Perdidos do terminal guarda histórias inusitadas e revela o que os passageiros mais esquecem no corre-corre das viagens.
O setor de Achados e Perdidos da Rodoviária de Ribeirão Preto é um verdadeiro retrato da vida em movimento. Entre as milhares de pessoas que passam pelo terminal todos os meses, muitas acabam deixando para trás objetos — alguns comuns, outros curiosos. Já foram encontrados, por exemplo, bicicleta, instrumentos musicais, muleta, TVs modernas e antigas de tubo e até um pequeno aquário com um peixe dentro.
Todo item esquecido e entregue à administração do terminal é cadastrado em sistema, recebe um código de identificação e fica guardado em uma sala trancada, acessível apenas à equipe responsável. Os objetos permanecem armazenados por 90 dias, enquanto documentos pessoais ficam por 7 dias — prazo após o qual são encaminhados ao Correio Central.

Durante este período, o passageiro pode comparecer pessoalmente à administração, em horário comercial, ou entrar em contato por telefone para verificar se seu pertence foi encontrado. Se ninguém aparecer para buscá-lo, os itens são doados a uma instituição de caridade.
E, apesar das histórias curiosas, o que mais aparece no setor são os clássicos de qualquer terminal rodoviário: documentos pessoais, cartões de banco, óculos e carteiras.
“O que mais chama atenção é a variedade de coisas que as pessoas esquecem. Já recebemos de tudo um pouco — e o mais importante é garantir que cada objeto seja bem cuidado até que o dono venha buscá-lo”, explica Renato Franco de Camargo, Coordenador de Operações do Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto.
Para a equipe do terminal, o Achados e Perdidos vai além da simples guarda de objetos: é uma forma de cuidado com o público que passa por ali todos os dias.
“Cada devolução é uma pequena história com final feliz. E quando encontramos algo realmente inusitado, sempre vem a curiosidade de saber como alguém conseguiu esquecer aqui”, comenta Renato.

