Perfil de viajantes de motorhome muda no Brasil

A ideia de uma casa de quatro rodas já é possível para brasileiros com menor orçamento.

O cenário de veículos recreativos, mais conhecidos como motorhomes, tem crescido desde 2018 e teve seu ápice em 2020 por causa da pandemia do coronavírus. A procura por liberdade durante as viagens, mudanças de roteiros e a oportunidade de se instalar num dia na praia e no outro no campo fez com que muitos viajantes repensassem o formato de desbravar o mundo em quatro rodas.

E estes veículos não são encontrados apenas nas regiões do Sul do Brasil ou nos Estados Unidos e na Europa, muito pelo contrário: hoje é mais fácil ter este tipo de carro personalizado de acordo com as preferências e gostos individuais sem perder a sofisticação e conforto depois de longas distâncias.

Foto: Divulgação

Além da crescente busca pelas casas rodantes, o perfil de viajantes que procuram motorhomes também mudou. Segundo Julio Lemos, proprietário da Estrella Mobil Motorhomes, empresa especializada na fabricação e na personalização de veículos recreativos, localizada em Santa Branca, interior de São Paulo, novas identidades surgem todos os dias: desde pessoas que trabalham em home-office, a famílias e casais que viram nos veículos uma oportunidade de se desvincular de hotéis e resorts.

“São novos perfis que têm descoberto as vantagens do motorhome, como aqueles que decidem trabalhar em numa espécie de home-office na estrada; a pessoas mais novas que hoje estão conseguindo comprar os veículos; e o perfil mais tradicional de família que pretende rodar o mundo, com os amigos e não querem ficar em casa por conta da pandemia”, afirma Júlio.

Em 2018, o perfil do público que adquiria motorhomes eram, em sua maioria, aposentados e profissionais liberais que lideravam o ranking com 80% nas vendas. Os 20% restantes eram compostos por jovens, profissionais que já trabalhavam em home-office e pessoas com mais de 40 anos.

De modo geral, o mercado de vendas de motorhomes entre 2019 e 2020 teve aumento de 40% ao ano desde o início da pandemia, e tende a se manter até o fim de 2021.

Da Redação

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