Cinta pós-parto: mocinha ou vilã?
“O mundo se atualiza o tempo todo e com isso não foi diferente.”
O que temos para hoje é????? POLÊMICA! Doa a quem doer, mas cinta pós-parto é um lobo na pele de um cordeirinho. É vilã e ponto final.
– Ah, mas usei no filho anterior;
– Ah, mas minha mãe sempre usou;
– Ah, mas elas são vendidas para isso.
Tá, more, mas o mundo se atualiza o tempo todo e com isso não foi diferente.
A cinta pós-parto faz uma compressão na região do abdômen. Essa compressão te dá sensação de segurança, parece “deixar tudo no lugar” e “cinturinha de pilão” após parir. Eu entendo seus motivos.

Acontece que nossa musculatura desta região tem função estabilizadora, ou seja, ela segura tudo em seus devidos lugares quando bem ativada e estimulada para prevenir lesões, disfunções
e manter o equilíbrio de pressões nas nossas cavidades abdominal e pélvica. Quando recrutamos essa musculatura, “levamos o umbigo em direção a coluna” sem ficar murchando a barriga, só uma “chamadinha” ali. Pasme: É a mesma sensação de segurança e “abraço nos órgãos” que a cinta dá.
Isso significa que ao usar a cinta, ela tira a oportunidade da sua musculatura trabalhar como deve e isso pode te trazer prejuízos a curto, médio e longo prazo.
É simples, se alguém faz o seu trabalho, você vai trabalhar pra quê? Se pouparia e ficaria bem das folgadinhas, com certeza. Nosso corpo pensa igual, porque tudo que ele quer é poupar energia, principalmente nesse período.

É claro que existem outras opções para dar sensação de segurança e conforto no pós-parto, dentre elas as calcinhas de cintura alta com baixa compressão para o dia a dia e o taping compressivo, que além de segurança, suporte e sustentação, auxilia na melhora do inchaço abdominal quando avaliada a necessidade e bem indicado por profissional especializado e habilitado.