Desabafos de um estranho cidadão…
Estava eu sentada
num banco do jardim,
olhando para as pessoas
que ali passavam por mim.
De repente percebi
um estranho cidadão,
que vinha caminhando
em minha direção.
Ao se aproximar,
com semblante angustiado,
perguntou-me se podia
sentar-se ali, ao meu lado.
Acenando com a cabeça
lhe estendi minha mão,
e assim desabafou
aquele estranho cidadão:
“Sou um completo fracassado!
Aguardando meu fim, com ansiedade,
vejo toda a sociedade.
Parece que foi inútil tudo que fiz…
E agora, passado o Natal,
chegou meu momento final.”
Examinando-o, atentamente, o reconheci!
Era Dois Mil e Dezessete que estava ali!
“Não” – disse-lhe eu –
“você não morrerá,
mas aposentar-se-á!
É hora de descansar
enquanto outro
trabalha em seu lugar!
Dois Mil e Dezoito
vem com a missão de brindar o povo
com um… FELIZ ANO NOVO!