Corações no mesmo ritmo

A todo momento, nós jovens, somos questionados e nos questionamos sobre o que queremos para o nosso futuro ou até mesmo que profissão iremos exercer. Por vezes, toda essa indagação acaba se tornando uma pressão. Apesar disso, entendo que vocação não é algo que se apresse, vem com o tempo, por meio de vivências. Não devemos nos sentir obrigados a seguir uma determinada carreira, deixando-nos levar por opiniões alheias.

No meu caso, sempre tive afeição pela música. Era de se esperar que me identificasse com isso, já que, desde pequeno, me pegava batucando em algo ou cantarolando uma melodia qualquer. Nesse momento, certamente não entendia o poder da música na vida das pessoas. Eram apenas um som e alguns minutos de felicidade. Vejo essa época como um botão de rosa prestes a desabrochar, necessitando apenas de estímulo e um pouquinho de luz.

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Descoberta minha provável vocação, porque ainda sou jovem, e sabemos que essa fase é de dúvidas, tenho certeza de que, no mínimo, a música fará parte dos meus momentos de lazer, pois é provado que ela transmite paz, faz refletir, proporciona felicidade, assim como estimula a esperança de viver.

Não pretendo salvar o mundo com uma flauta, um violão, um piano, quero apenas contribuir na disseminação de Cultura, despertar a reflexão, espalhar minha paixão para, quem sabe um dia, deixar como legado os propósitos de minha vida.

Renan Luís Nunes da Silva – aluno da EMEB. “João Nogueira” – 9º A.

Texto participante do concurso “EPTV na Escola”

Lucimara Souza

Formada em Letras, Pedagogia e especialista em Comunicação: linguagens midiáticas, atualmente professora. Aprecia a escrita permeada pela criatividade, humor e certa dose de sarcasmo.

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