Seu condomínio já fez um check-up?

Fissuras, trincas ou rachaduras aparecem e nem sempre têm a devida atenção

A manutenção é um tema recorrente porque é primordial em um condomínio. Costumamos dizer que se é investido um Real em manutenção preventiva, com certeza mais de dois Reais foram economizados, então, pelo lado financeiro, prevenir é sempre um bom negócio.

Além dessa questão econômica, a manutenção preventiva evita que um descuido se torne uma catástrofe, como tantas que já vimos ser noticiadas pela imprensa como desabamentos de prédios, muros etc.

O síndico responde civil e criminalmente por todo o condomínio, mas sempre ressalto que é importante que todos os moradores se envolvam com o meio em que vivem, que as pessoas sejam participativas e prestem atenção em qualquer tipo de rachaduras, fendas ou fissuras em paredes e lajes, por exemplo, pois elas podem ser o primeiro sinal de alerta de que está acontecendo algo errado e que pode abalar a estrutura local.

Se a fissura começa a se expandir, é um indício ainda mais forte de problema, que precisa ser verificado com ainda mais urgência. Há casos também em que uma parede, por exemplo, pode mudar de cor ou minar água. Também é um momento de procurar a ajuda de um perito rapidamente.

A questão é que quanto mais tempo se demora para fazer o reparo, o gasto será maior, assim como o risco de um desabamento ou outra ocorrência desastrosa.

Para evitar que as fissuras aumentem e atinjam a parte estrutural da edificação, o ideal é que, periodicamente, seja feita uma inspeção completa com um perito no assunto. 

A título de conhecimento, a classificação de uma abertura por fissura, trinca ou rachadura depende de sua dimensão. As fissuras são bem finas, pouco perceptíveis, enquanto a trinca é mais acentuada e com poucos milímetros de abertura. Assim como a trinca, a rachadura provoca a ruptura do material onde ela se encontra, mas sua dimensão é maior.

De qualquer forma, é uma anormalidade da edificação e precisa ser acompanhada. Se vir algo, informe o síndico ou a administradora condominial, eles saberão quais providências devem ser tomadas. 

Morar em condomínio é compartilhar, ajude a cuidar e preservar o local onde mora.

Robinson Cardoso

Robinson Cardoso é administrador e diretor do Grupo Arcon Administração e Terceirização.

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