Metáfora da esperança

E hoje temos a décima primeira história da Coluna “Preces de Esperança”. Vale a pena conferir!

Era 1º de outubro, dia em que o Capelão Pe. Josirlei estava em visita aos pacientes do Hospital Ribeirânia. O balão azul por ele fotografado enfeitava o chão por onde caminhava.

Geralmente, balões remetem à festa. Festa que recorda alegria. Alegria que lembra vida. Vida que caracteriza esperança… A mesma esperança que se mantêm firme num ambiente que amedronta, traz dor e sofrimento, como os hospitais.

A experiência de enxergar uma luz em meio à aflição que percorre aqueles corredores frios assemelha-se à flor de lótus, uma das mais lindas, fortes e significativas flores, que nasce em um pântano, impondo toda sua beleza e delicadeza, mesmo em águas paradas e sujas.

Foto: Arquivo Pessoal

No hospital existe, sim, a dor, mas também pode ser, de forma bem particular, o espaço de experiências do riso, de acolhida, de encontros, de bem-estar…

Em uma das visitas daquele dia, o padre traz a lembrança de um jovem internado, que faz um sinal de positivo, um paciente sofrido, mas feliz porque foi acolhido e porque ele não é a doença, ele não é a dor; ele é a pessoa que precisa ser amada, ser tratada com carinho. Envolvo em todo amor recebido no acolhimento, seu gesto denota: eu estou bem, porque tenho um Deus próximo de mim, que se manifesta através da generosidade das pessoas que, voluntariamente, doam tempo, amor e alegria.

Capelão Pe. Josirlei e Lucimara Souza

Recortes da realidade que suscitam esperança, fé e amor. Experiências vividas pelo Capelão Pe. Josirlei, traduzidas por Lucimara Souza.

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