O amor humano que revela Deus
E nessa sexta-feira temos a oitava história da Coluna “Preces de Esperança”. Vale a pena conferir!
Era manhã de sol de uma terça-feira de setembro.
Padre Josirlei utilizou do serviço de Uber para ir para o HC, em Ribeirão Preto.
A motorista é Maria. Maria Aparecida. Expansiva, simpática, acolhedora e empática. Trabalha sorridente ao volante.
No trajeto, eles papeiam e riem juntos em meio ao trânsito.
– Nossa, você é feliz assim sempre? – indaga o padre.
– Olha, padre, a gente sempre sabe como foi o nosso dia, mas não sabemos como foi o dia do outro!
A afirmação fez o padre refletir sobre o quanto isso é importante também para seu trabalho e o fez recordar de um pensamento de Santa Teresa de Calcutá: “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.”
Diariamente, Maria Aparecida transporta muitos desconhecidos em seu veículo e, com sua sensibilidade e empatia, tenta deixar o dia do outro melhor através de sua alegria e de seu jeito acolhedor. Ao entrar em contato com o outro por meio de seu trabalho, ela tem este propósito: o de deixar o outro bem, sentindo-se mais feliz.
E é esta também a missão de Padre Josirlei. Da mesma forma que Maria não conhece seus passageiros, o Capelão, quando chega aos hospitais, não conhece seus pacientes. Entretanto, ambos sentem a necessidade de tocar o mundo do outro de forma delicada, seja por meio do sorriso, seja por meio da palavra. É a experiência do amor humano revelando Deus…
Deixar o passageiro mais feliz por causa de seu sorriso é como levar a esperança de Cristo a cada leito de hospital, às pessoas que estão hospitalizadas e fragilizadas.
Maria, que é “Aparecida” não por acaso, é um traço da Mãe que abriga o próximo, que respeita seu espaço e é feliz simplesmente por ser… Por ser humana, por ser grata a Deus pela saúde, por poder trabalhar, conduzir a vida de forma leve e, acima de tudo, fazer a diferença através de sua sensibilidade, bondade e generosidade.