Alergia a proteína do soro do leite: como tratar
A alergia a proteína do leite de vaca é uma das mais comuns nas primeiras fases da vida dos bebês e a falta de um diagnóstico preciso pode aumentar os riscos de má nutrição
O leite de vaca contém proteínas, cerca de 30-35 g/l, o que podem induzir a formação de anticorpos específicos em indivíduos geneticamente predispostos. A caseína e as proteínas do soro representam aproximadamente 80% e 20% respectivamente do total de proteínas do leite.
A alergia a proteína do leite de vaca é uma das mais comuns nas primeiras fases da vida dos bebês e a falta de um diagnóstico preciso pode aumentar os riscos de má nutrição e em casos extremos levar a morte por anafilaxia. Os derivados do leite, como iogurtes e queijos, também podem levar as essas reações de hipersensibilidade.
Ainda não é bem esclarecida a causa da alergia a proteína do soro do leite, pois diversos fatores podem predispor o seu aparecimento. O intestino das crianças é imaturo e a ingestão precoce de leite de vaca pode desencadear a alergia, além dos fatores genéticos.
Os sintomas incluem alterações na pele e mucosa da boca após aproximadamente duas horas de exposição ao leite. Além disso, podem ocorrer manifestações respiratórias e gastrointestinais, choro frequente, chiado no peito, diarreia, vômito em jato, respiração difícil, perda de peso e dermatite.
O tratamento indicado é a exclusão do leite de vaca e dos seus derivados e substituição das formulas a base de leite. É contraindicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria a ingestão de fórmulas à base de soja nos primeiros meses de vida, devido a possibilidade de intercorrência no perfil hormonal do bebê, sendo indicado, portanto fórmulas específicas como à base de proteína de arroz. A fórmula infantil à base de proteína de arroz é a mais indicada atualmente e com paladar mais agradável para a criança, proporcionando qualidade de vida, desenvolvimento adequado e fornecimento ideal de nutrientes.