Ser ou não ser, eis a minha escolha

Como todo jovem, esperam que eu estude, trabalhe, construa uma família etc. Este é um padrão de pensamento em nossa sociedade. Meus pais, familiares, entre outros, questionam-me sobre o futuro. Mas eu sempre respondo: “a mim pertence”. É claro que a opinião de meus pais importa, mas não é elemento definidor, pois acredito que minhas escolhas podem ser diferentes das deles, graças à evolução da sociedade e à diversidade de informações que nos rodeiam, diferentemente de épocas antigas, em que os jovens eram, muitas vezes, forçados a seguir uma vocação imposta pelos pais.

Não vou negar que também desejo sucesso em minha vida, poder usufruir do que é “bom”, mas não que, para isso, tenha de sacrificar as minhas tendências a realizar algo que me traga satisfação e consciência de dever cumprido, pois acredito que aqui estamos por um propósito comum, deixar marcas de contribuição.

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Nossa sociedade encontra-se em constante transformação, precisamos nos adaptar a elas, e isso gera conflito de existência e de aceitação. Estamos adquirindo a autonomia em nossas escolhas. Com isso, mesmo com as muitas ofertas de profissões, e as dúvidas, percebo que meus propósitos estão ligados a influenciar nas mudanças de pensamentos, trazer ideias novas, ter um novo olhar para questões consideradas simples, outras polêmicas, mas que necessitam ser discutidas. Motivar mudanças, mesmo que pequenas, como a valorização apenas daquele final de semana, das férias, e sim estimular a tornar o dia de trabalho mais feliz, significativo.

O nome para essa atitude, ou profissão, ainda não encontrei, pois vejo, quando desenvolvidas com dedicação, em todas há um pouco dessa ação, da mais simples à mais rentável, porque não está no trabalho, e sim em que o executa.

Kauã Henrique Cogo Pedro – aluno da EMEB. “João Nogueira” – 9º C

Texto participante do concurso “EPTV na Escola”

Lucimara Souza

Formada em Letras, Pedagogia e especialista em Comunicação: linguagens midiáticas, atualmente professora. Aprecia a escrita permeada pela criatividade, humor e certa dose de sarcasmo.

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